Um monte de texto solto. Alguns ruins, outros nem tanto.

Ah, o amor.

Posted by on | |
Todo mundo sabe que eu sou uma grande fã de romances, desde os mais inteligentes até os mais açucarados. Tavez por isso todos pensem que eu sou uma daquelas meninas melosas que esperam pelo seu príncipe encantado em um cavalo branco.

Bem, resposta errada.


Sim, assumo, isso é ótimo em livros e filmes, onde todo mundo é perfeito e perdoa todos os defeitos do outro, mas acontece que na vida real as coisas não são assim. Não existem príncipes encantados e aqueles que tentam transformar-se em um, só conseguem ser grudentos e chatos.

Ao meu ver, um relacionamento para ser forte e estável não pode se basear só em toda aquela melosidade que mostram os filmes e as novelas, tem que haver conversas (descontraídas ou mais sérias), sinceridade e, principalmente, risos.

Verdade que eu reclamo do fato do amor ser vendido com uma fórmula pronta através da indústria cinematográfica e fonográfica, porém, creio que alguém que tenha um pouco mais de personalidade possa fugir a essas regras e criar as suas próprias.

Não vou mentir em dizer que sou exigente na hora de escolher alguém pra me relacionar (isso explica a minha eterna solteirice e relacionamentos frustrados), mas isso não signifca necessariamente que eu esteja procurando por alguém perfeito. Porque né, como eu posso pedir alguém perfeito se nem eu mesma sou? Na verdade, ainda está MUITO longe que isso aconteça, por falta de oportunidades (e um pouco de força de vontade também).

Para eu atingir o meu nível de "perfeição" eu teria que primeiro saber escrever textos realmente bons (não essas porcarias que vocês lêem aqui), saber tocar algum instrumento, cantar, falar menos palavrão, falar mais baixo, ler menos romances (!), assistir mais telejornal, saber discutir política, ser mais magra, ser mais carinhosa, além de saber falar "eu te amo" com facilidade (ah, como eu queria).


Acontece que eu não sou nenhuma dessas coisas aí e, por mais que eu tente, dizer "eu te amo" é algo muito difícil pra mim. É como se fosse uma daquelas frases que só dão certo em filmes e quando usadas na vida real, soam muito falsas.

Porém, o fato de eu não ser explícita, não quer dizer que eu não não sinta, tá?

Assim como aquelas demonstrações de amor, principalmente em público. Apelidinhos fofinhos, "mô", "mozinho", faixas com declarações de amor no dia dos namorados, buquês de flores surpresas no meio da aula no dia do seu aniversário, ENFIM. Ao meu ver, tudo muito vergonha alheia.


E quando o relacionamento acaba, como é que fica? Enquanto a gente tenta levar a vida sorrindo e, principalmente se preocupando com outras coisas mais importantes, meio que somos obrigados a conviver com a dor do outro, se lamentando, dizendo que não consegue viver sem o outro etc etc etc. Alô pessoal, um pouco mais de amor-próprio aí, viu? A humanidade agradece! Acabou? Ok, chora, se lamenta mas bola pra frente! Você tá vivo (a), cheio de saúde e tem mais um monte de gente legal pra se conhecer!

E também acho que gente que troca de namorado assim como troca de roupa e coloca na legenda do orkut que é "pra sempre s2" deveria rever seus conceitos também, porque o nome disso não é amor, é CARÊNCIA.


Não adianta, eu não consigo ser uma "romântica incorrigível", prefiro deixar que a sétima arte cuide desse meu lado. Provavelmente minha personalidade aquariana (sim, eu leio coisas sobre signos, não me julguem) influencia em muitas das minhas decisões e inclusive afasta algumas pessoas, mas eu tento trabalhar isso. Agora não adianta querer que eu mude radicalmente, porque é algo impossível, já que gosto muito de ser do jeito que sou, sem saber falar eu te amo, sem saber escrever um texto rebuscado, cantando no chuveiro e sem saber tocar nenhum instrumento.

Eu sempre brinco que casar é para os fracos e que vou terminar minha vida bem rica e cheia de amantes que só querem minha fortuna, porém, assim como as minhas heroínas preferidas de romances (todas o oposto da Bella Swan) ainda espero encontrar um mocinho moldado perfeitamente a minha personalidade (ou preencher pelo menos uns 80% dos requisitos muahuahauahua) e ter o meu próprio final feliz. :)

5 Comentários:

Anônimo disse...

me identifico com a eterna solteirice e relacionamentos frustrados hahaha
depois de várias coisinhas vividas, a gente acaba se tornando mais seletiva mesmo, passando mais tempo sozinha - mas sempre esperando que o mocinho apareça e tenhamos um final feliz. é melhor do que estar sempre com alguém diferente e acabar tendo 8732 finais tristes, né? :*

Natália disse...

Além de não correr o risco de magoar 8732 pessoas com esse finais ;)

Virginia disse...

Virou minha leitura para a madrugada ;)

Unknown disse...

"Eu sempre brinco que casar é para os fracos e que vou terminar minha vida bem rica e cheia de amantes que só querem minha fortuna..." SIM! lol


Depois de quebrar a cara por um tempo, a gente acaba esperando menos pelo príncipe encantado e mais pelo cara normal que nos entenda, ou pelo menos, entenda 50% das nossas loucuras. Mas já parou pra pensar que se a maioria das pessoas se diz "Forever Alone", no final das contas então, não estamos tão sozinhos assim. :)

Julia disse...

Eu sou super "romantica incorrigicel", mas mesmo assim tambem parei de esperar principe encantado.
Enfim, amor ca, amor la, no final so o amor proprio que prevalece mesmo.
Vamo as duas enriquecer, priman HAUHAUAHUAHU Adeus o resto, dinheiro rules.